Animais de Laboratório NOVO


À medida em que a moralidade humana progride, muitos comportamentos que antes eram considerados normais ou irrelevantes passam a chamar a atenção de grande parte da humanidade, causando repúdio e até revolta. Dentre os assuntos que atualmente se tornaram pauta para discussões sobre a ética humana, está a utilização dos animais como alimento, na interação pessoal (animais de estimação) e como cobaias em testes e experimentos laboratoriais.

O uso de animais como cobaias é uma prática comum e antiga, visto que permite aos cientistas avaliarem substâncias e procedimentos que, futuramente, poderão ser utilizados com segurança em humanos. Entretanto, precisamos lembrar que, como afirmado pela Espiritualidade (1), os animais possuem almas rudimentares, as quais, por meio das reencarnações, evoluirão e, um dia, alcançarão um patamar equivalente ao do homem. Nesse contexto, o Espiritismo nos ensina que os animais são “nossos irmãos, e, como seres sencientes (dotados da capacidade de sentir dores ou prazeres), merecem respeito e proteção” (2).

Por outro lado, não podemos ignorar a importância dos avanços científicos, compreendendo que o uso de animais ainda é necessário para a criação de medicamentos e vacinas que salvam milhares de vidas todos os anos. Dessa forma, cabe à nós encontrar um meio termo, entendendo que existem leis e regulamentações que condenam o uso indiscriminado e que leve dor e sofrimento desnecessário aos animais utilizados em experimentos científicos.


1. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos (questão 597)
2. O Consolador: O uso de animais em pesquisas científicas. www.oconsolador.com.br/ano7/352/alessandro_viana.html

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